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quinta-feira, 30 de março de 2023

A nossa interpretação…



Uma das coisas mais incríveis que eu adquiri com os ensinamentos da Kabbalah foi a clareza de que ninguém iria me salvar. Entendi que se eu quero ser feliz, preciso focar nos 90% de responsabilidade que eu tenho sobre como desejo lidar com as situações que acontecem na minha vida.

Em alguns momentos as pessoas não vão agir de forma justa conosco, e a interpretação que vamos dar sobre isso não é pre-destinada, temos total liberdade para dar o significado e a interpretação que for melhor para nos colocar para frente na vida, mas infelizmente muitas pessoas escolhem dar os piores significados, interpretar as situações das piores formas para si mesmas e depois ficam esperando alguém para salvá-las de suas próprias conclusões limitantes.

Se você foi demitido, você pode pensar que você é ruim no que faz, ou que o seu último cargo te preparou um pouco mais para o próximo trabalho, onde você poderá ser ainda mais útil, crescer e contribuir ainda mais.

O casamento que não deu certo? Foi a pior ou a melhor coisa que poderia ter acontecido com você? Imagina ficar mais 20 anos em um casamento que não estava dando certo?

Fracasso ou oportunidade? Depende dos 90% que está nas suas mãos depois do que acontece com você.

Então, a Kabbalah ensina que o Messias é a nossa consciência coletiva elevada, não é uma pessoa, somos todos nós. Precisamos parar de esperar pela salvação de fora pra dentro e começar a usar o nosso poder Divino e Criativo para nos posicionarmos como líderes de nós mesmos.

Se você ficou preso em algumas situação que te pareceu injusta do seu passado, busque o seu autoconhecimento e a espiritualidade, para ganhar força e sair dessa situação dentro da sua mente e do seu coração.

Quando entendemos o poder Criativo que temos dentro de nós para fazermos o que quisermos sobre as situações que passamos em nossas vidas, aqueles 10% dos eventos difíceis que você está passando se tornam uma ponte, uma grande oportunidade para a sua evolução.

Iluminou aí?

Texto de Yael Cayenne 
Imagem Pinterest

segunda-feira, 27 de março de 2023

A perspectiva do outro…



A capacidade de apreciar a perspectiva de outra pessoa é um grande sinal de maturidade.

Ser capaz de ver de diferentes ângulos, além daquele que o seu condicionamento ao longo da vida lhe deu, só se torna possível porque a sua abnegação o ajudou a desenvolver um grau saudável de libertação.

Se o teu ego é demasiado dominante, então o teu apego à tua visão de mundo torna-se grosseira e inflexível. Se a sua compaixão foi amplamente cultivada através do seu crescimento e cura, então a sua mente terá a flexibilidade necessária para deixar de lado o que sabe para que possa verdadeiramente sentir e ouvir uma perspectiva, mesmo que esteja em contradição com a sua


Ser capaz de enxergar a perspectiva do outro não nega o que você observa pessoalmente. A vida é multilinear e complexa, múltiplas verdades podem existir lado a lado umas das outras. Há ignorância em manter uma perspectiva como suprema, porque em cada situação e em cada ângulo, há mais para conhecer e ver.

Estar aberto à expansão não é apenas um caminho para a felicidade, é uma maneira chave de acolher a sabedoria na sua mente.


Texto de Yaakov Goldfarb

Imagem: Pinterest 

terça-feira, 21 de março de 2023

O primeiro sinal de civilidade…



Há muitos anos, um aluno perguntou à antropóloga Margaret Mead o que ela considerava ser o primeiro sinal de civilização numa cultura.

O aluno esperava que Mead falasse de anzóis, panelas de barro ou pedras de amolar. Mas não. Mead disse que o primeiro sinal de civilização numa cultura antiga era um fémur partido e cicatrizado. 

Mead explicou que no reino animal, se partires a perna, morres. Não podes fugir do perigo, ir até ao rio para beber água ou caçar. Serás presa fácil para os predadores. Nenhum animal sobrevive a uma perna partida por tempo suficiente para o osso sarar.

Um fémur partido que cicatrizou é evidência de que alguém teve tempo para ficar com aquele que caiu, tratou da ferida, levou a pessoa até segurança e cuidou dela até que se recuperasse. 

“Ajudar alguém durante a dificuldade é onde a civilização começa" disse Mead.

Estamos no nosso melhor quando servimos aos outros... 

Lucia Helena Galvão 
Imagem: Pinterest 

quarta-feira, 8 de março de 2023

Quando permitimos que nossa luz brilhe…



"Nosso maior medo não é sermos inadequados. Nosso maior medo é não saber que nós somos poderosos, além do que podemos imaginar. É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos assusta. Nós nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentoso, fabuloso?". Na verdade, quem é você para não ser? Você é um filho de Deus. Você, pensando pequeno, não ajuda o mundo. Não há nenhuma bondade em você se diminuir, recuar para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor. Todos nós fomos feitos para brilhar, como as crianças brilham. Nós nascemos para manifestar a glória de Deus dentro de nós. Isso não ocorre somente em alguns de nós; mas em todos. Quando permitimos que nossa luz brilhe, nós, inconscientemente, damos permissão a outros para fazerem o mesmo. Quando nós nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença automaticamente libertará outros.”


Marianne Williamson