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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Pra hoje...



E feito uma prece, que a gente repita:
nada e ninguém poderá tirar a Paz que carregamos no peito;
coisa alguma vale o esforço da nossa Alma 
se não for para o nosso bem;
nenhuma força contrária empurrará nossa vontade 
para a contramão daquilo que a gente quer;
nenhuma palavra negativa soará mais alto 
do que dita nosso coração;
tempestade alguma impedirá a Fé nos voos mais bonitos,
pois se a gente coloca Coragem no impulso, 
a Vida direciona o vento.

Inês Seibert
Imagem:Google

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Sobre Egos e Medos



A principal função do nosso ego é nos manter protegidos e seguros, custe o que custar.
 
Então é bastante natural que alguns eventos ou situações que vivemos em nossas vidas deixem o nosso ego em alerta. 
 
Porque lá no fundo ele pensa assim:
"Tem alguma coisa diferente aqui, algo que não conheço ou que até conheço, mas não tenho uma boa lembrança, não sei onde isso vai dar, não sei se é bom ou ruim…é melhor eu me garantir. É melhor eu me proteger."
 
E uma forma bastante eficiente que o ego usa para se proteger é através do medo.
 
Primeiro para nos deixar fisicamente atentos e ligados, e segundo para fazer a nossa mente criar todos os cenários possíveis para que evitemos qualquer risco ou perigo.
 
A nossa mente vira um grande computador, criando cenários e calculando tudo o que pode dar errado.
 
Imagino que você sabe bem o que estou falando, quem nunca passou uma noite em claro com uma preocupação na cabeça, pensando e repensando em tudo o que podia acontecer?
 
Só que isso cansa, desgasta e estressa.
E pior, tira a nossa autoconfiança.
 
Então como lidar e reduzir os nossos medos?
 
Ou melhor, como usá-lo a nosso favor, como direcionar essa energia de forma produtiva em nossas vidas?
 
Você precisa seguir duas etapas fundamentais.
 
A primeira é identificar e dar nome para os seus medos.

Seus medos têm que estar claros para você, escritos em papel, conscientes e definidos de forma bem objetiva.
 
Pode parecer bobo isso, mas é muito normal nós termos medo de sentir medo, e para que isso não aconteça nós negamos que estamos com medo.
 
O famoso: “não…. tá tudo bem! Tá tudo ótimo, estou super feliz e confiante.” Quando na verdade você está cheio de medos negados.
 
Fugimos de olhar para os nossos medos, de olhá-lo nos olhos e dizer: “Eu te reconheço, você está aqui e não vou te ignorar.” 
 
Quando você escreve os seus medos no papel e torna-os vivos, você já deu um grande passo para não ser derrubado por eles porque agora seus medos não estão mais ocultos e podem ser trabalhados.
 
Você está desperto, atento e consciente em relação aos seus medos.
 
Existe um ditado do Aikido que diz o seguinte:
“Aquilo que é conhecido é trabalhável. Aquilo que é desconhecido pode nos derrubar.”
 
Então tornando seus medos conscientes você pode seguir para a segunda etapa: trabalhar os seus medos.
 
E aqui eu quero que você preste muita atenção no que eu vou dizer!
 
Não só para esse momento da sua vida, mas para toda a sua vida.
 
Essa é uma daquelas verdades que quando compreendida e vivida muda o jogo, mesmo!
 
A origem de todo e qualquer medo é a ignorância.
 
A ignorância sobre si mesmo ou a ignorância sobre o mundo que habitamos.
 
A ignorância é a raiz de todo medo. 

Cortando essa raiz o medo não cresce e cumpre a sua função inicial de nos deixar alertas e despertos para algo.
 
Então o antídoto para qualquer medo é o autoconhecimento e/ou o conhecimento.
 
O autoconhecimento é o antídoto para a sua ignorância a respeito do seu mundo interior e o conhecimento é o antídoto para a ignorância sobre o seu mundo exterior.
 
Então a próxima vez que você sentir medo pense o seguinte:
 
“Estou com medo por que existe algo que eu não conheço sobre mim mesmo e/ou sobre o mundo que eu habito. Esse é um convite da vida para que eu busque essa evolução pessoal.”
 
Coloque esse tipo de pensamento, comportamento e atitude em prática na sua vida sempre que identificar um medo e eu tenho certeza que muita coisa vai mudar para melhor na sua vida.
 
Porque os seus medos vão se desfazendo na medida em que você mergulhar cada vez mais em si mesmo e na busca ativa por informação e conhecimento.
 
É uma jornada, um processo, que você segue pouco a pouco, camada a camada, medo a medo; e aos poucos com presença e com paciência você vai diluindo os seus medos até eles sumirem.
 
E aqui fica mais uma dica:
 
Acostume-se a buscar conhecimento e informação sobre o mundo e sobre si mesmo. Torne isso uma rotina, um processo automático e prazeroso.
 
Porque o medo é um despertador da vida que nos chama para vivermos com mais presença e engajamento. Acorde com esse despertador o quanto antes ou o sono acaba virando pesadelo.
 
Bruno Giménez 

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Existe uma religião que...




Existe uma religião invisível...sem templos edificados, sem homens consagrados, sem ritos à cumprir...
Existe uma religião marginal...assim mesmo, à margem do trivial, à margem do aceitável, na sarjeta das devoções aplaudidas...
Uma religião sem dogmas, sem credo nem cartilha.
Religião dessacralizada, maltrapilha...
Fé que escorre na chuva, no pranto, na rua...
Fé que envolve minha alma e tua.
Que pia nos telhados, sopra e desmancha o penteado, se esgueira feito gato, nos olhando...
Ressabiado.
Fé que acolhe sem perguntas, sem obsessão pelo pecado.
Que brota da terra, perfumando e quebrando os ódios...
Que é toda só amor, sem culpas, sem tribunais.
Fé que quem descobre ter, parece ter endoidado...
Vê Deus em tudo, em todos, em cada centímetro desse traçado...
Esse traçado tão longo, tão puro e tão desvirtuado...
Que é a vida, esse caminho sagrado.
Que não se trilha sozinho...
E se tem que ser compartilhado, que seja na paz.
Religião sem prosélitos, flor que brota sem se aguar.
Fruto do bem divino, estendida a quem queira pegar.
Religião sem santo...
Sua doutrina aprendi, cantando no hinários dos grilos...
Nos “ais” da jornada de gente cansada...
Que ainda se arrisca a perceber encanto!
Na mão que afaga, ungida de compaixão...
É o cuidar, o simples cuidar, é essa a tal religião.

 Gi Stadnicki

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Pessoas mais seletivas evitam aborrecimentos futuros ...




É preciso selecionar as amizades a serem mantidas, os sentimentos a serem guardados, os ambientes onde nos demorarmos, as lutas que valem a pena serem travadas, os amores que merecem ser nutridos. Selecione, porque ninguém poderá fazer isso por você.

Quanto mais o tempo passa, quanto mais maturidade tivermos, estaremos menos dispostos a deixar por perto pessoas e coisas inúteis. Temos mania de carregar conosco, por tempo demais, bagagens que não são nossas. Temos certa tendência a aturar, além da conta, gente que não soma em nada, não acrescenta, não gosta e nem ama. É preciso selecionar.

É preciso selecionar as amizades. Podemos até ser cordiais com as pessoas, mas isso não deve significar que todas elas poderão caminhar junto conosco. Tem gente que emperra, não avança, nem possui a mínima noção de coleguismo. Por que, afinal, manter por perto quem nem se lembra de que existimos, quem não é capaz de perceber quando estamos bem ou não, quem não olha além de si mesmo?

Prof Marcel Camargo
Imagem: Google