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quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Me curar de mim



Sou a maldade em crise
Tendo que reconhecer
As fraquezas de um lado
Que nem todo mundo vê
Fiz em mim uma faxina
E encontrei no meu umbigo
O meu próprio inimigo
Que adoece na rotina
Eu quero me curar de mim
Quero me curar de mim
Quero me curar de mim
O ser humano é esquisito
Armadilha de si mesmo
Fala de amor bonito
E aponta o erro alheio
Vim ao mundo em um só corpo
Esse de um metro e sessenta
Devo a ele estar atenta
Não posso mudar o outro
Eu quero me curar de mim
Quero me curar de mim
Quero me curar de mim
Vou pequena e pianinho
Fazer minhas orações
Eu me rendo da vaidade
Que destrói as relações
Pra me encher do que importa
Preciso me esvaziar
Minhas feras encarar
Me reconhecer hipócrita
Sou má, sou mentirosa
Vaidosa e invejosa
Sou mesquinha, grão de areia
Boba e preconceituosa
Sou carente, amostrada
Dou sorriso e sou corrupta
Malandra, fofoqueira
Moralista, interesseira
E dói, dói, dói me expor assim
Dói, dói, dói despir-se assim
Mas se eu não tiver coragem
Pra enfrentar os meus defeitos
De que forma, de que jeito
Eu vou me curar de mim
Se é que essa cura há de existir
Não sei, só sei que a busco em mim
Só sei que a busco
Me curar de mim
Me curar de mim
Me curar de mim
Me curar de mim
Fonte: Musixmatch
Compositores: Flaira Fernanda Cardoso Ferro

Ouça a música 
 

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Ho´oponopono: uma abertura para a Vida



Quanto mais observo a vida e como me coloco nas situações, mais claro fica como as crenças nos prendem a uma rede de onde é difícil sair, se não fazemos alguma coisa para isso.
O tempo todo elas estão nos controlando ao filtrar a forma como percebemos a nossa realidade.

Seja o que for que nos aconteça, o que percebemos das situações é filtrado e classificado por nosso sistema de crenças que funciona silencioso fazendo com que experienciemos uma realidade que é pura ilusão... Assim, se eu estou em um ambiente com muitas pessoas, quase sempre, percebo aquelas pessoas com a classificação que minhas crenças dão a elas e nunca como elas são realmente. 

Geralmente se uma pessoa faz algo que meu filtro de crenças classifica de "bom" ou "ruim", automaticamente congelo aquela classificação que, passa, então, a fazer parte daquela pessoa, como um tipo de adendo... e assim vamos reagindo às pessoas e às situações que a vida nos apresenta sem nos dar a oportunidade de realmente perceber com neutralidade o que está à nossa frente. Esse filtro das nossas crenças é um tipo de óculos que sempre distorce a nossa realidade de acordo com a lente que está aflorada no momento e essas lentes são criadas por nossas experiências passadas, acumuladas ao longo do tempo. Se estamos com uma lente de medo mais aflorada, vamos reagir às pessoas e situações com desconfiança e com proteção exagerada... e assim por diante. Assumimos o peso das nossas crenças que vai pouco a pouco nos afundando em uma realidade falsa e cada vez mais limitada...

Quando passamos a nos observar e também nossas reações a pessoas e situações da vida, vamos ver que quase nunca estamos com um olhar neutro para elas... Nossa crenças tomam a frente e nos guiam como robôs a agir de acordo com sua ditadura...

Com nosso ego é muito difícil a gente conseguir sair dessa trama, porque ele faz parte dela e quer nos manter presos ali, usando artimanhas tão sutis que nos fazem pensar que estamos mesmo trabalhando para nos liberar... por isso uma das melhores coisas que já encontrei para nos tirar dessa ditadura das crenças é o Ho´oponopono.

Vejo no Ho´oponopono uma rendição do ego à nossa parte Divina e uma cooperação. O ego entrega porque reconhece que ele não tem condições de resolver o problema, mas a nossa parte Divina sim.

Ho´oponopono tem sido uma bênção e uma companhia indispensável no meu dia a dia desde que conheci e quanto mais praticamos, mais percebemos que as situações não têm mais só a cor que nossas crenças davam a elas... começamos a perceber com mais neutralidade as pessoas e situações e isso permite uma abertura maior para receber a vida. Já não somos mais reféns das nossas memórias equivocadas, como éramos antes... e entregar o controle à Divindade nos dá a certeza que estamos sendo guiados pela nossa parte que Sabe e que pode ver além da ilusão. Claro que é preciso persistência na prática, mas os resultados são surpreendentes...

Às vezes, esse tempo de adaptação à nossa nova forma de perceber a realidade é um pouco estranho, porque fomos tão acostumados a ser guiados pela ilusão que a neutralidade surgida quando nos livramos -um pouquinho que seja- do domínio das crenças, parece-nos um pouco simples demais. Às vezes, surpreendo-me como não estou reagindo a coisas a que antes reagia automaticamente e... me ver quieta e neutra diante daquilo, parece estranho porque é novo, mas dá uma paz e uma sensação de que estou mais presente, que não tem preço.

Sei que não é fácil se libertar de coisas que nos prenderam tanto tempo, mas o gostinho da liberdade nos faz querer ir adiante...  cada vez mais adiante para ver como é estar naquele lugar onde nosso Ser pulsa por inteiro…

Texto de:
Rubia A. Dantés 
Imagem Pinterest 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

A vida…



A vida decepciona-o para você parar de viver com ilusões e ver a realidade.

A vida vai destruir todo o supérfluo, até que reste somente o importante.

A vida não te deixa em paz, para que deixe de culpar-se e aceite tudo como "É".

A vida vai retirar o que você tem, até que você parar de reclamar e começar agradecer.

A vida envia pessoas conflitantes para te curar e para que você deixe de olhar pra fora e comece refletir o que você tem dentro.

A vida permite que você caia de novo e de novo, até que você decida aprender a lição.

A vida te tira do caminho e te apresenta encruzilhadas, até que você pare de querer controlar e você flua como um rio.

A vida coloca seus inimigos na estrada, até que você pare de "reagir".

A vida te assusta e assusta quantas vezes for necessário, até que você perca o medo e recupere sua fé.

A vida tira o seu amor verdadeiro, ele não concede ou permite, até que você pare de tentar comprá-lo.

A vida te distancia das pessoas que você ama, até entender que não somos esse corpo, mas a alma que ele contém.

A vida ri de você tantas vezes, até você parar de levar tudo tão a sério e rir de si mesmo.

A vida quebra você e quebra você em tantas partes quantas forem necessárias para a luz penetrar ali.

A vida repete a mesma mensagem, mesmo com gritos e tapas, até você finalmente ouvir.

A vida não te dá o que você quer, mas o que você precisa para evoluir.

A vida te acorda, te poda, te quebra, te desaponta, até que só o AMOR permaneça em ti".

Bert Hellinger
Imagem: Pinterest 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

O significado emocional dos vícios…



Os vícios estão relacionados ao núcleo familiar, à superproteção materna e à ausência do pai.  Ambos os casos por falta de amor incondicional.  Todo vício busca evitar o contato com a emoção, pode ser uma sensação de vazio existencial, falta de amor, sentimento de solidão, desconexão com o nosso eu superior.

Se analisarmos etimologicamente, a palavra VÍCIO significa "não dito".  Aquilo que não posso ou não quero expressar.

Cocaína: Está relacionado a administrar o ódio ao pai, a expressar o que não me atrevo a expressar, já que a cocaína me desinibe.  Ilusão de um grande despertar que facilita o relacionamento com os outros.  Quero recuperar minha pureza ou o que não consigo mais gerar, como a admiração dos outros.

Maconha: Está relacionado administrar a separação de um casal e minha identidade ou posição diante dessa separação.  Pessoa que está se procurando, que não sabe o que veio fazer no planeta.  Conflito de identidade.

Alcoolismo: Está relacionado ao desejo de fugir das responsabilidades físicas ou emocionais por medo de ser magoado.  (conflito com a mãe).
Tabaco: O tabaco está relacionado aos conflitos da mãe, que vive uma situação de profunda solidão.  Falta de comunicação com a mãe ou excesso de proteção excessiva.  Falta de liberdade e independência.

Excesso de comida: Tentar satisfazer sua fome de amor com comida.  Quanto mais você come, maior é a sua fome.  Comer para tentar superar experiências passadas ou não assimiladas.

Chocolate: a necessidade do amor e da doçura do papai.  Conflitos com a ausência, falta de amor ou desvalorização do pai.

Açúcar: Necessidade de adoçar a vida, compensando o sentimento de falta de amor, ternura e alegria na pessoa.

Vício em sexo: Tentar preencher com o físico, o espiritual, pensando que fazer sexo é ter amor.

Vício no Trabalho: Viver com muito apego e medo, para não sofrer com a carência.  Acredite que deve ser mostrado que minha vida é produtiva e que os outros reconhecem que valho alguma coisa.

Vício em exercícios: dificuldade em se aceitar.  Dependência de seu estado físico (externo) para preencher o vazio (interno) de insegurança em seu próprio ser.

Quando se sabe a origem, o caminho para tratar fica mais fácil. 

Via: Anaumy Mazzottini


sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Seja Oceânico…



“Viva como um oceano.
Seja oceânico!
Nunca pense em perdas com relação a nada. Nada se perde, nada pode ser perdido.
E você não é individual, apenas parece ser. O Todo está unido a você e você é só uma face do Todo, é o modo como o Todo aconteceu.
Não se preocupe, porque o Todo não acaba nunca. A existência não tem começo nem fim.
Alegre-se, celebre, seja ativo! O Todo está se realizando em você...

Osho
Imagem: Pinterest