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terça-feira, 14 de junho de 2011

O orgulho...

Todas as dores, carências e tudo o que nos incomoda vêm do orgulho!
A vida cria situações e experiências para que a gente se ligue.
O orgulho nada mais é do que a soma das nossas ilusões. Mas será que temos consciência do nosso “orgulho”?
Quando uma coisa em nossa vida não está funcionando, podemos ter certeza: o orgulho está por trás. Talvez oculto, disfarçado, mascarado, inconsciente...mas presente!
Tentamos, inventamos, reinventamos, insistimos e nada dá certo. Aliás, a vida nos dá aqueles “toquezinhos”, pra ver se a gente acorda. Uma “pressão alta” aqui... uma "pressãozinha baixa" ali...
A pressão alta é a pessoa que pressiona. A vida funciona sem que precisemos pressionar.Pressão baixa,no entanto é quando desistimos. Aqueles que dizem: Ah!... deixa... não adianta mesmo!Os sintomas são vários e, se eles existem, é porque estamos no “bendito orgulho".

O orgulhoso vai em busca de “muito", mas o sentimento que mais carrega em seu peito é o do “nada”.

Parece que quanto mais conquista em matéria, mais vazio se sente em espírito.
A vaidade faz parte do orgulho e a sua cura é proclamar a verdade.
A mentira tem a função de viabilizar; no entanto, a vida não viabiliza. Não existe acordo, entende?
A verdade te espreita, te observa, te analisa e simplesmente fica ali paradinha, esperando a luzinha acender para subir no palco da vida, de cara limpa. A verdade é a única que não admite entrar em cena, representando um personagem que não seja ela mesma.

Quando não admitimos nossos atos de fraqueza, estamos no orgulho. O controlador, o perfeccionista e aquele que quer administrar tudo bem, sem mostrar nunca seus pontos fracos, são também os orgulhosos que não aceitam as coisas como elas são... Estas pessoas têm enorme dificuldade de admitir que é um aprendiz e que os outros também são.
Quando somos originais, e não sentimos vergonha de sermos do nosso jeito, transferimos para fora a vaidade.
Os portadores de uma personalidade orgulhosa, normalmente se submetem a costumes e julgam quem não os cumpre... Determinando-se bem intencionados ditam o certo e o errado para manipular e dominar, porque sabem que isso também os colocam em uma posição de autoridade. Ah! Ledo engano e efêmera satisfação!

Bendito orgulho que nos induz a nos sentirmos “super-heróis” estressados, deprimidos, tristes e eternamente insatisfeitos! Reflita: que fim o seu "super-herói" quer ter no teatro da vida? Às vezes não ser herói tem lá as suas vantagens...

"O orgulho que almoça vaidade janta desprezo" (Benjamin Franklin)


Texto de Silvana Giudice
pedagoga e conselheira metafísica


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