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Não pense que a pessoa tem tanta força assim a ponto de levar qualquer espécie de vida e continuar a mesma.
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso – nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Nem sei como lhe explicar minha alma. Mas o que eu queria dizer é que a gente é muito preciosa, e que é somente até um certo ponto que a gente pode desistir de si própria e se dar aos outros e às circunstâncias.
Depois que uma pessoa perder o respeito a si mesma e o respeito às suas próprias necessidades – depois disso fica-se um pouco um trapo.
Mas não pude deixar de querer lhe mostrar o que pode acontecer com uma pessoa que faz pacto com todos, e que se esqueceu de que o nó górdio vital de uma pessoa deve ser respeitado.
Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você – respeite sobretudo o que você imagina que é ruim em você – pelo amor de Deus, não queria fazer de você uma pessoa perfeita – não copie uma pessoa ideal, copie você mesma – é esse o único meio de viver.
**************************
“Antes de me organizar, tenho que me desorganizar inteiramente. Para experimentar o primeiro e passageiro estado primário de liberdade. Da liberdade de errar, cair e levantar-me. Mas se eu esperar compreender para aceitar as coisas – nunca o ato de entrega se fará. Tenho que dar o mergulho de uma só vez, mergulho que abrange a compreensão e sobretudo a incompreensão. E quem sou eu para ousar pensar? Devo é entregar-me. Como se faz? Sei porém que só andando é que se aprende a andar e – milagre – se anda.”
Clarice Lispector (em carta escrita em Berna, 1947)
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Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso – nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Nem sei como lhe explicar minha alma. Mas o que eu queria dizer é que a gente é muito preciosa, e que é somente até um certo ponto que a gente pode desistir de si própria e se dar aos outros e às circunstâncias.
Depois que uma pessoa perder o respeito a si mesma e o respeito às suas próprias necessidades – depois disso fica-se um pouco um trapo.
Mas não pude deixar de querer lhe mostrar o que pode acontecer com uma pessoa que faz pacto com todos, e que se esqueceu de que o nó górdio vital de uma pessoa deve ser respeitado.
Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você – respeite sobretudo o que você imagina que é ruim em você – pelo amor de Deus, não queria fazer de você uma pessoa perfeita – não copie uma pessoa ideal, copie você mesma – é esse o único meio de viver.
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“Antes de me organizar, tenho que me desorganizar inteiramente. Para experimentar o primeiro e passageiro estado primário de liberdade. Da liberdade de errar, cair e levantar-me. Mas se eu esperar compreender para aceitar as coisas – nunca o ato de entrega se fará. Tenho que dar o mergulho de uma só vez, mergulho que abrange a compreensão e sobretudo a incompreensão. E quem sou eu para ousar pensar? Devo é entregar-me. Como se faz? Sei porém que só andando é que se aprende a andar e – milagre – se anda.”
Clarice Lispector (em carta escrita em Berna, 1947)
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