Podemos dizer que as meninas já nascem mães. Ainda pequenas, gostamos de ter os nossos bebês e bonequinhas que fazemos de filhos, ninamos, vestimos, alimentamos e até damos broncas. As mais molecas cuidam dos bichos ou das plantas. O certo é que a mulher gosta de cuidar. Crescemos observando como nossas mães e avós cuidam da família, dos amigos, da casa e de seus trabalhos.
O que é muito incomum neste cenário é que talvez poucas mulheres se lembrem de observar sua mãe cuidando de si mesma, e muito menos, de nossas mães nos ensinando a cuidar de nós mesmas. Alguém se lembra? Provavelmente um número muito reduzido. Simplesmente porque não é um hábito da nossa cultura. Ainda hoje, emancipadas e livres que somos, carregamos conosco um sem fim de tabus, medos, culpas e carências quando o assunto é autocuidado.
Talvez seja esta a queixa feminina número um: eu cuido de tanta gente, e quem cuida de mim?
O que é muito incomum neste cenário é que talvez poucas mulheres se lembrem de observar sua mãe cuidando de si mesma, e muito menos, de nossas mães nos ensinando a cuidar de nós mesmas. Alguém se lembra? Provavelmente um número muito reduzido. Simplesmente porque não é um hábito da nossa cultura. Ainda hoje, emancipadas e livres que somos, carregamos conosco um sem fim de tabus, medos, culpas e carências quando o assunto é autocuidado.
Talvez seja esta a queixa feminina número um: eu cuido de tanta gente, e quem cuida de mim?
Neste especial de Dia das Mães, gostaríamos de focar nas nossas mães internas. Pois uma das vantagens de crescer e amadurecer emocionalmente é ter a autonomia de cuidar de nós mesmas, fazer nossas escolhas e nos responsabilizar por elas. Ou seja, nos tornamos nossas próprias mães.
Então, reflita: que tipo de mãe você é para si mesma?
*Uma mãe exigente e sempre insatisfeita com sua filha(no caso você mesma)?
*Uma mãe excessivamente crítica, que deixa sua filha com a autoestima lá embaixo?
*Uma mãe que não olha para você e não reconhece sua autenticidade?
*Ou você é uma mãe boa e companheira, que se apoia, se aceita e acredita em si mesma?
Este exercício de reconstruir a mãe interna é muito libertador, pois podemos nos basear ou não nas qualidades das nossas mães reais. Podemos nos dar o que nossas mães não puderam, ou não conseguiram, provavelmente porque também não receberam. E assim, tomando o autocuidado nas nossas mãos, somos capazes de reconhecer nossos limites, aprender a dizer não, preencher nossos vazios e sermos mais plenas. E criar filhos e filhas que também saibam se respeitar e cuidar bem de si mesmos!
Feliz Dia das Mães!
Um grande beijo a todas mamães que passam por aqui...
Feliz Dia das Mães Sheila!!
ResponderExcluirPois é, a mãe sempre tem a péssima "mania" de cuidar de tudo e de todo mundo, acaba que muitas vezes nos anulamos e nos damos conta disso um pouco tarde demais...
Beijos carinhosos! Vy