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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Hostilidade


Quem já não recebeu um golpe de hostilidade quando menos esperava? Basta um gesto brusco, uma palavra desagradável ou um silêncio cortante para sermos atingidos pela dor daquele que declara abertamente estar de mal com o mundo e, quem sabe, especificamente com a gente!

A hostilidade é uma energia baseada na agressividade, e tem como intuito declarar guerra: chamar o inimigo para o confronto, disputar um lugar ou uma posição. Baseada no ódio e na irritação com alguém, sua mensagem é clara: desejo prejudicar você! 

Assim como diz o ditado popular, Quando um não quer, dois não brigam, cabe a cada um saber a hora certa de recuar. No entanto, isso não quer dizer que devamos fugir e desdenhar um aviso de agressão. Como agir diante da hostilidade?

De acordo com a filosofia budista, não nos cabe julgar a atitude alheia, mas sim cuidar da nossa. Neste sentido, podemos sempre escolher como agir ao invés de reagir. No entanto, para manter a calma e a clareza diante da hostilidade, é preciso ter um profundo conhecimento de si mesmo, baseado na certeza de que vale mais a pena o autocontrole do que se submeter a uma provocação alheia. O controle interior é uma virtude das pessoas que se dedicam ao autoconhecimento.

A hostilidade alheia nos intimida na medida que não sabemos lidar com nossa própria agressividade. Isto ocorre porque associamos nossa própria agressividade a uma ideia negativa; no entanto, a agressividade não é necessariamente uma emoção negativa. Ela também contém um sentido positivo: força para agir e seguir adiante. A agressividade, como força genuína do ser humano, não precisa necessariamente estar contaminada pela raiva. Neste sentido, ao invés de surgir como força destrutiva, ela gera força-motriz positiva: coragem para levantarmo-nos de novo e enfrentarmos obstáculos. 

Bel Cesar
imagemdaqui

Quando aceitamos uma provocação, somos apenas um ECO que REAGE a ação que alguém nos provocou.
Independente do resultado do conflito...o provocador sai vitorioso, pois conseguiu o que queria inicialmente: provocar.
Lembramos disso em uma situação provocativa na próxima vez...
Não sejamos apenas um "eco" das ações dos outros...
Um infeliz eco...

Um comentário :

  1. O texto sobre a hostilidade me ajudou muito. É muito bom passar aqui.
    Abraços

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